Autor: Luciano Alves, Licenciatura em Letras, Uniasselvi


RESUMO 

Este trabalho é resultado de estudos e pesquisas sobre a importância da leitura nas séries de 6° ano
do ensino fundamental. Essa pesquisa leva em consideração as estratégias de ensino utilizadas pelos
professores em sala de aula, juntamente com o papel da leitura e o aprendizado do aluno. A pesquisa
em questão foi desenvolvida em uma escola estadual no município de Cruz Alta no Rio Grande do
Sul. Para o desenvolvimento dessa pesquisa foi adotada a observação aos alunos e uma entrevista
com a professora de português desses alunos. Por meio dessa pesquisa, busca-se mostrar a
importância de trabalhar a leitura nessa série do ensino fundamental. 

Palavras-chave: Leitura, Pesquisa, Trabalho



1. INTRODUÇÃO 

O presente trabalho tem por objetivo entender como o jovem estudante do 6° ano do ensino
fundamental vê a importância da leitura no seu dia a dia e tentar fazer com que ele entenda que a
leitura vai além dos livros e que é muito importante para que se possa formar uma sociedade mais
crítica e bem informada.
É a partir da leitura que se pode entender o mundo, formar uma sociedade mais crítica tendo
a capacidade de interpretação e, consequentemente, favorecer o enriquecimento de seu vocabulário
com palavras mais coerentes e complexas que podem ser usadas no dia a dia do indivíduo.
Em meio as mídias sociais e as pesquisas rápidas e precisas, o indivíduo lê cada vez menos e
explora menos as leituras ao seu redor, seja ela em livros impressos ou até mesmo nos meios digitais
e sociais. 


2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

A dificuldade mais frequente encontrada pelos professores de ensino básico e principalmente
nas escolas estaduais, é fazer com que os alunos despertem o interesse pela leitura. Isso se dá pelo
grande avanço das tecnologias fazendo com que o indivíduo se interesse cada vez menos pela leitura.
Com a chegada dos aparelhos eletrônicos, as visitas e pesquisas que antes eram feitas em
bibliotecas por grande parte da comunidade escolar descaíram bastante em virtude de a internet ser
um espaço onde se pode fazer uma pesquisa mais ampla e mais rápida.
Em função disso, as pesquisas podem ser feitas com poucos cliques em poucos segundos sem
sair do lugar. Tendo esta visão, alguns professores optam por também não utilizarem da biblioteca
existente dentro das instituições e assim vem a ser vista pelos alunos como local para onde vão os
que possuem mais dificuldades.

A biblioteca é vista muitas vezes como um lugar em que são armazenados livros para
leitura; um lugar destinado a alunos considerados indisciplinados, ou ainda, de disseminação da
Informação. (AMATO E GARCIA, 1998, p. 13)

Com leitores menos ativos e desinteressados pelos livros ou outras fontes de leituras, é
possível que se encontre dentro das escolas alunos que possuam dificuldades em desenvolver sua
escrita no tempo certo que também leva a não saber como desenvolver um texto ou entender o
significado de palavras mais difíceis. Sendo assim, estes alunos ficam mais propícios a ter
dificuldades na representação da língua falada por meio dos sinais ou da escrita.

As dificuldades de aprendizagem podem ocorrer de diversas maneiras durante o Processo
de leitura e escrita, e a aquisição destas é um fator de suma importância para o
Favorecimento de conhecimentos futuros. A leitura e a escrita são ferramentas Essenciais
onde serão alicerçadas as futuras aquisições do conhecimento. Ou seja, é com Uma leitura
e escrita adquirida de forma adequada que o homem consegue entender o Mundo e
aprender melhor durante toda a sua vida, é o apoio das relações interpessoais, Para a
comunicação e leitura de mundo tanto interno como externo (FONSECA, 2004, p.58).


 Pelo fato de alguns alunos possuírem mais dificuldades, os professores necessitam de se
adequar as dificuldades do aluno em relação a aprendizagem e a escrita de modo com que o aluno se
sinta confortável e que desperte o interesse pelo conteúdo proposto na sala de aula.

Souza (2004) entende que para despertar o interesse do aluno, os professores devem
proporcionar a atividades inovadoras podendo ser um livro que seja adaptado ao seu vocabulário
e que vá ao encontro de suas necessidades deixando-o se expressar.


REFERÊNCIAS 

AMATO, Mirian. GARCIA, Neise Aparecida Rodrigues. A Biblioteca na Escola. In: NEY,
Alfredina. et al. Biblioteca Escolar: estrutura e funcionamento. São Paulo: Edições Loyola, 1998. 

FONSECA, V. Dificuldades de aprendizagem, abordagem neuropsicológica e psicopedagógica
ao insucesso escolar
. 4 ed. Lisboa: Âncora Editores, 2004. 

SOUZA, Renata Junqueira de. Leitura do professor, leitura do aluno: processos de formação
continuada.
UNESP – Presidente Prudente. Disponível em: < www.unesp.br >. Acesso em: 23 ago.
2019.

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