Leia o texto a seguir para responder aos itens 1 e 2.
Nossa canção
Nada, nada, nada, nada
Nada mais tão distante que eu não possa alcançar
O que foi que aconteceu?
Parece que a gente se escolheu,
Pra se fazer feliz
Vai ver a gente se entende,
Se equilibra e se quer
Vá ver a lua lá fora
Tá tão linda e é a mesma pra nós
Que agora somos dois viajantes do espaço
Entrelaço meus dedos gorduchos nos teus achatados
E saio pro mundo
Tenho sorte de te conhecer de novo
E poder ser sua enfim
Tão de perto, tão assim
Mais um sorriso entre a gente
Pra preencher o coração
E já dizer de antemão
Eu quero que dure
Enquanto eu vou pra cantoria te ver em forma de canção,
Você desenha o nosso amor
Em poesia
E agora somos dois viajantes do espaço
Entrelaço meus dedos gorduchos nos teus achatados
E saio pro mundo
Tenho sorte de te conhecer de novo
E poder ser sua enfim
Tão de perto, tão assim
Nada, nada, nada, nada
Nada mais tão distante que eu não possa alcançar
Que foi que aconteceu com a gente?
Vi passarinho que é verde.
1. O verso em que as personagens do texto são apresentadas é
2. No texto, o espaço imaginário em que ocorre a interação entre os protagonistas é
Leia o texto a seguir para responder aos itens 3 e 4.
O Lobo e o Cordeiro
Em um pequeno córrego, bebia água um Lobo esfomeado, quando chegou, mais abaixo da corrente de água um Cordeiro, que começou também a beber. O Lobo olhou com os olhos sanguinários e arreganhando os dentes disse:
— Como ousas turvar a água onde bebemos?
O Cordeiro respondeu com humildade:
— Eu estou abaixo de onde bebes e não poderia sujar a tua água.
O Lobo, mostrando-se mais raivoso tornou a falar:
— Por isso, tens que praguejar? Há seis meses teu pai também me ofendeu!
Respondeu o Cordeiro:
— Creio que há um engano, porque eu nasci há apenas três meses, então não havia nascido e por isso não tenho culpa.
O Lobo replicou:
— Tens culpa pelo estrago que fizestes pastando em meu campo.
Disse o Cordeiro:
— Isso não parece possível, porque ainda não tenho dentes.
O Lobo, sem mais razões, saltou sobre o Cordeiro, e o comeu.
3. De acordo com o texto, a situação que dá origem ao conflito é
4. De acordo com o texto, o espaço onde ocorre o ataque do Lobo ao Cordeiro é
Leia o texto a seguir para responder ao item 5.
Menino no espelho
Tudo que não invento é falso
Tenho saudades do que não foi
Meu mundo cabe em meu quintal
E o amanhã fica pra depois.
Penso no sol e desenho o amanhã
Toda verdade é de brincadeira
Tem de ser sonho pra ser real
Pra ser criança a vida inteira.
Canto o encanto de ser feliz
Na poesia de um bom conselho
Nunca perder a pureza do olhar
Sempre enxergar o menino no espelho.
5. O verso que indica o tempo presente da narrativa nesse texto é
Leia o texto a seguir para responder aos itens 6 e 7.
As duas chamas
Em um reino onde as luzes do mundo eram alimentadas por chamas vivas, existiam duas chamas amigas que iluminavam a cidade: a Chama Dourada e a Chama Prateada. Cada uma tinha sua função: a Chama Dourada iluminava as grandes avenidas e praças, e a Chama Prateada, menor e mais suave, brilhava nos cantos das ruas e nos abrigos mais discretos.
A Chama Prateada, no entanto, sentia-se insatisfeita. “Por que eu devo iluminar apenas os lugares pequenos e escondidos, enquanto a Chama Dourada brilha para todos verem?”, questionava-se, ardendo com inveja. “Eu quero ser tão grandiosa quanto ela.”
Certa noite, enquanto a cidade estava coberta de estrelas, a Chama Prateada decidiu expandir seu brilho. Aumentou sua intensidade e, rapidamente, começou a crescer e a iluminar cada vez mais lugares. Tentou iluminar as avenidas e praças, ocupando o espaço da Chama Dourada. No entanto, o calor e a força que precisava exercer para manter aquela expansão estavam além de suas capacidades. Aos poucos, seu brilho começou a enfraquecer e, cansada, a Chama Prateada quase se apagou.
Observando a amiga, a Chama Dourada aproximou-se e suavemente perguntou: “Por que você tenta ocupar um lugar que não é o seu, querida amiga? Cada Chama tem seu papel e brilha no seu próprio espaço.”
A Chama Prateada, ofegante e com sua luz quase apagando, respondeu: “Eu queria ser tão forte e grandiosa quanto você. Mas agora vejo que não consigo.”
Com um calor acolhedor, a Chama Dourada explicou: “A sua luz é essencial nos lugares pequenos e escondidos. Sem você, essas áreas estariam perdidas na escuridão. Brilhar intensamente não significa apenas alcançar grandes espaços, mas ser importante onde é necessário.”
Refletindo sobre as palavras da amiga, a Chama Prateada aceitou sua função e voltou a brilhar com seu brilho suave e constante. Ao fazer isso, percebeu que, enquanto a Chama Dourada iluminava os grandes espaços, ela trazia conforto e segurança aos cantos que ninguém mais podia alcançar.
A partir desse dia, as duas chamas continuaram suas tarefas, cada uma com sua importância, e a cidade permaneceu em harmonia, iluminada por suas luzes complementares.
6. O lugar em que a narrativa se desenvolve é
7. No desenvolvimento da narrativa, a transformação da Chama Prateada acontece no momento em que ela
Leia o texto a seguir para responder ao item 8.
A onça, a anta e o macaco
A onça, ao voltar da caça, com uma veadinha nos dentes, encontrou a sua toca vazia. Desesperada, esguelou-se em urros que enchiam de espanto a floresta. Assustada com aquilo uma anta veio indagar o que era.
— Mataram-me as filhas! gemeu a onça. Infames caçadores cometeram o maior dos crimes: mataram-me as filhas!...
Infames caçadores cometeram o maior dos crimes: mataram-me as filhas!...
E de novo urrou, desesperadamente, espojando-se na terra e arranhando-se com as unhas. Diz a anta:
— Não vejo motivo para tamanho barulho!... Fizeram-te uma vez o que fazes todos os dias. Não andas sempre a comer os filhos dos outros? Inda agora não mataste a filha da veada? A onça arregalou os olhos, como que espantada da estupidez da anta.
— Ó grosseira criatura! Então queres comparar os filhos dos outros com os meus? E equiparar a minha dor à dor dos outros?
Um macaco que do alto do seu galho assistia à cena meteu o bedelho na conversa.
— Amiga onça, é sempre assim. Pimenta na boca dos outros não arde...
8. O texto “A onça, a anta e o macaco” tem como finalidade
Leia o texto a seguir para responder aos itens 9 e 10.
Quase ela deu o “sim”; mas...
João Cazu era um moço suburbano, forte e saudável, mas pouco ativo e amigo do trabalho. Vivia na casa dos tios, numa estação de subúrbios, onde tinha moradia, comida, roupa, calçado e algum dinheiro que sua bondosa tia e madrinha lhe dava para os cigarros.
Ele, porém, não os comprava; “filava-os” dos outros. “Refundia” os níqueis que lhe dava a tia para comprar flores para as namoradas e bilhetes de tômbolas nos vários “mafuás” eclesiásticos da região.
(...) ele queria uma esposa que se adaptasse ao seu estilo de vida despreocupado.
Certo dia, ao passar pela casa de sua vizinha, Dona Ermelinda, ela lhe pediu um favor (...) e durante a conversa, a viúva notou sua camisa rasgada: (...) Traga-a amanhã que eu conserto.
Cazu disse que precisava lavá-la antes, mas a viúva se ofereceu para isso também. Fingindo relutância, ele aceitou. Assim, conseguiu uma lavadeira sem nenhum custo.
Na redondeza, eram vistos como noivos, mas não eram nem mesmo namorados declarados. Apenas um “namoro de caboclo”, como se dizia, que garantiu a Cazu uma lavadeira sem custos.
Certo dia, durante um casamento na casa dos tios, Cazu refletiu: “Por que não me caso também? Se pedir Ermelinda, ela aceita.”
Pensou sobre isso durante alguns dias e, na terça-feira seguinte, pediu a viúva em casamento.
— É grave isso, Cazu. Olhe que sou viúva e tenho dois filhos!
— Trataria bem deles, eu juro!
— Está bem. Sexta-feira, você vem cedo para almoçar comigo e eu dou a resposta.
Na sexta-feira, Cazu chegou cedo. Durante a conversa, Ermelinda pegou um papel e disse:
— Cazu, você vai à venda e à quitanda comprar o que está nesta lista. É para o almoço.
Ele pegou a nota e leu: 1 quilo de feijão - 600 réis (...) Total: 3.860 réis.
Ele olhou para a lista e ficou atordoado.
— (...) Não tenho dinheiro.
— Mas você não quer casar comigo? Um chefe de família não se atrapalha. É agir!
Com a lista na mão, Cazu saiu da casa de Dona Ermelinda... e nunca mais voltou.
9. De acordo com os elementos narrativos, a finalidade desse texto é
10. Na caracterização do protagonista, o narrador enfatiza principalmente
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