1. A cigarra e as formigas

Num belo dia de inverno, as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente, apareceu uma cigarra:
– Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:
– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
– Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!
– Bom. Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.

Entende-se desse texto que as formigas eram

2. O leão e o mosquito

Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.
– Você está achando que vou ficar com medo de você, só porque você pensa que é rei? – disse ele, altivo e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.
No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo, para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.

Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais terrível.

Ao se deparar com um leão, o mosquito mostra-se

3. A gansa e os ovos de ouro

Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todos os dias punha um ovo de ouro.
Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam enriquecendo muito devagar, que assim não dava...
Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras.
Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado, nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um pouquinho sua fortuna.”

Não tente forçar demais a sorte.

A característica principal do casal descrito na fábula é que eles são

4. A raposa e as uvas

Uma raposa passou embaixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou com muita vontade de comer aquelas uvas. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
– Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes, mesmo...

Pela reação da raposa ao não conseguir pegar as uvas podemos entender que ela é

5. Secretaria da Saúde reforça importância da Caderneta da Criança

Documento serve para acompanhar situação vacinal, crescimento e desenvolvimento da criança
Nesta véspera de Dia das Crianças, a Secretaria da Saúde (SES) reforça a importância da Caderneta da Criança - Passaporte da Cidadania, que é entregue gratuitamente na alta hospitalar dos recém-nascidos e utilizada pelas famílias e profissionais de saúde. Elaborada pelo Ministério da Saúde, o material é distribuído pela SES para todas as maternidades públicas e privadas do Rio Grande do Sul.
A primeira parte da caderneta é direcionada à família e aos cuidadores das crianças, com informações sobre temas como amamentação, alimentação, desenvolvimento infantil e prevenção à violência. Na segunda parte, direcionada aos profissionais de saúde, há espaço para registro de informações relacionadas à saúde das crianças, com gráficos de crescimento, instrumentos de vigilância do desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas, conforme o calendário vacinal.
É muito importante que a caderneta esteja atualizada. O material deve ser sempre usado por pais, mães ou cuidadores todas as vezes que as crianças acessarem os serviços de saúde, como consultas ou vacinação", explica a chefe de Divisão das Políticas dos Ciclos de Vida na SES, Gisleine Lima da Silva.

A opinião de Gisleine Lima da Silva é que

6. A bela adormecida

Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham filhos.
– Se pudéssemos ter um filho! – suspirava o rei.
– E se Deus quisesse, que nascesse uma menina! – animava-se a rainha.
– E por que não gêmeos? – acrescentava o rei.
Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.
Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
– Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: daqui a um ano a senhora dará à luz uma menina!
E a profecia da rã se concretizou. Alguns meses depois nasceu uma linda menina. O rei, louco de felicidade, chamou-a Flor Graciosa e preparou a festa de batizado.

A profecia que altera o destino da rainha ocorre

7. O ramo verde

Frederico era estouvado,
não aceitava conselhos;
ria e zombava, coitado!
das sábias lições dos velhos.

Sofia, meiga criança,
era o contraste perfeito
do irmão, uma pomba mansa
sem o mais leve defeito.

Dera o papai aos pequenos
dois canteiros bem plantados,
em tudo iguais; mas em menos
de um mês estavam mudados.

O de Sofia, que encantos!
Tinha fartura de rosas,
cravos, baunilha, agapantos,
e violetas perfumosas.
No outro havia mamona,
urzes, trifólios, urtigas
e uns restos de manjerona
já roída das formigas.

A expressão “pomba mansa" (2ª estrofe), indica que Sofia é

8. O corvo e o jarro

Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto.
Depois de várias tentativas, precisou desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia em seu cérebro. Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros.
Com alegria, verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a vida.

Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

A moral da fábula “O corvo e o jarro" pode ser substituída, sem mudar o sentido, por

9. Porto Alegre, 22 de outubro de 2024

Prezados guias turísticos do Palácio Piratini,

Eu fui fazer uma visita no Palácio Piratini no domingo de manhã. O lugar é muito legal! Gostei demais do Salão dos Espelhos, que é lindo demais, e do jardim, que tem uma escultura chamada "A Primavera", super bonita e que dá uma sensação de paz.

Só que teve uma coisa que me deixou chateado. A visita guiada foi muito rápida! Eu queria ter ficado mais tempo, principalmente para ver mais detalhes do Palácio, mas foi tudo muito corrido. Acho que seria bem melhor se a visita fosse um pouquinho mais longa, pra gente poder aproveitar de verdade.

Espero que possam pensar nisso porque o lugar é incrível e eu adoraria ter mais tempo para ver tudo!

Obrigado,

Luís

Com base no texto, é possível concluir que o autor escreveu a carta para

10. Doutora Saladina, Bruxa para todos os Males

Toda a gente sabe, ou, se não sabe devia saber, que os reinos das bruxas e das fadas existem bem perto de nós. Só quem tem coração de pedra é que os não vê.
Ora, num desses reinos havia uma bruxinha que, desde muito pequena, se habituara a brincar ao esconde-esconde com uma pequena fada do reino vizinho.
[...]
Saladina, a bruxa, e Gilda, a fada, voavam por entre as árvores sem lhes tocar, faziam piruetas de sobe-e-desce, e passavam tangentes às corujas e às andorinhas sem nunca, mas nunca, terem tido o menor acidente.
Quando, porém, chegou o dia de frequentarem as respectivas escolas, cada uma seguiu o seu caminho e o tempo para as brincadeiras acabou-se para tristeza de ambas. E nunca mais Saladina viu Gilda. E nunca mais Gilda viu Saladina.
Os anos foram passando, no calendário das bruxas e das fadas, que por acaso é o mesmo, até que um dia Saladina completou o décimo segundo ano e teve de escolher uma profissão: queria ser doutora, mas doutora-médica.
Os pais pasmaram com tamanha pretensão.
– Que bruxa és tu, minha filha! – dizia o pai.
– Querer ser médica? – interrogava-se a mãe.
– Mas, afinal, tu és uma bruxa ou uma fada? – questionavam ambos.
Saladina estremeceu. Será que alguém tinha descoberto o seu segredo há tantos anos? Que seria feito de Gilda? Não, não era possível. Além de tudo isso, ela tinha a certeza de que era uma bruxa de pele e osso e ninguém conseguia demovê-la de seus intentos.
E assim foi. Entre o choro da mãe e o olhar reprovador do pai, lá seguiu para a Grande Escola de Medicina, que ficava no reino dos humanos, pois no país das bruxas só havia a Escola Superior de Feitiços e de Magia.
[...]

De acordo com a leitura do conto "Doutora Saladina, Bruxa para todos os Males”, é possível entender que o narrador