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1. No contexto da HQ, o uso da palavra "frescurento", no 5º quadrinho, revela que o amigo de Luquinhas

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Modéstia

Se a todos os condiscípulos
Te julgas superior,
Esconde o mérito, e cala-te
Sem ostentar teu valor.

Valem mais que a inteligência,
A constância e a aplicação:
Sê modesto! estuda, aplica-te,
E foge da ostentação!

Mais vale o mérito próprio
Sentir, guardar e ocultar:
Porque o verdadeiro mérito
Não gosta de se mostrar.

2. A partir do contexto do poema e da expressão “e evita a ostentação!”, na 2ª estrofe, infere-se

Leia o texto a seguir para responder aos itens 3 e 4.

O Mandarim
CAPÍTULO II

Decorreu um mês.

Eu, no entanto, rotineiro e triste, lá ia pondo o meu cursivo ao serviço dos poderes públicos, e admirando aos domingos a perícia tocante com que a D. Augusta lavava a caspa do Couceiro. Era agora evidente para mim que, nessa noite, eu adormecera sobre o in-fólio e sonhara com uma "Tentação da Montanha" sob formas familiares.

Instintivamente, porém, comecei a preocupar-me com a China. Ia ler os telegramas à Havanesa; e o que o meu interesse lá buscava, eram sempre as notícias do Império do Meio; parece porém que, a esse tempo, nada se passava na região das raças amarelas... A Agência Havas só tagarelava sobre a Herzegovina, a Bósnia, a Bulgária e outras curiosidades bárbaras... Pouco a pouco fui esquecendo o meu episódio fantasmagórico: e ao mesmo tempo, como gradualmente o meu espírito resserenava, voltaram de novo a mover-se as antigas ambições que lá habitavam um ordenado de director-geral, um seio amoroso de Lola, bifes mais tenros que os da D. Augusta. Mas tais regalos pareciam-me tão inacessíveis, tão nascidos dos sonhos como os próprios milhões do Mandarim. E pelo monótono deserto da vida, lá foi seguindo, lá foi marchando a lenta caravana das minhas melancolias...

Um domingo de Agosto, de manhã, estirado na cama em mangas de camisa, eu dormitava, com o cigarro apagado no lábio - quando a porta rangeu devagarinho e, entreabrindo a pálpebra dormente, vi curvar-se ao meu lado uma calva respeitosa. E logo uma voz perturbada murmurou:

— O sr. Teodoro?... O sr. Teodoro do Ministério do Reino? [...]

3. No fragmento do romance, a expressão "gradualmente o meu espírito resserenava”, no 2º parágrafo, indica que o narrador


4. No trecho "E pelo monótono deserto da vida, lá foi seguindo, lá foi marchando a lenta caravana das minhas melancolias", no 3º parágrafo, essa imagem sugere que o narrador

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5. No contexto da HQ, a expressão “mandou bem”, no 1º quadrinho, gera o efeito de sentido de

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Madona da Tristeza

Quando te escuto e te olho reverente
E sinto a tua graça triste e bela,
De ave medrosa, tímida, singela,
Fico a cismar enternecidamente.

Tua voz, teu olhar, teu ar dolente
Toda a delicadeza ideal revela
E de sonhos e lágrimas estrela
O meu ser comovido e penitente.

Com que mágoa te adoro e te contemplo,
Ó da Piedade soberano exemplo,
Flor divina e secreta da Beleza!

Os meus soluços enchem os espaços,
Quando te aperto nos estreitos braços,
Solitária Madona da Tristeza!

6. O verso "Flor divina e secreta da Beleza!", na 3ª estrofe, sugere

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Clara dos Anjos
Cap. I

O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de serestas e serenatas; mas gostava de violão e de modinhas. Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já foi muito estimado em outras épocas, não o sendo atualmente como outrora. Os velhos do Rio de Janeiro, ainda hoje, se lembram do famoso Calado e das suas polcas, uma das quais – “Cruzes, minha prima!” – é uma lembrança emocionante para os cariocas que estão a roçar pelos setenta. De uns tempos a esta parte, porém, a flauta caiu de importância, e só um único flautista dos nossos dias conseguiu, por instantes, reabilitar o mavioso instrumento – delícia, que foi, dos nossos pais e avós. Quero falar do Patápio Silva. Com a morte dele, a flauta voltou a ocupar um lugar secundário como instrumento musical, a que os doutores em música, quer executantes, quer os críticos eruditos, não dão nenhuma importância. Voltou a ser novamente plebeu.

Apesar disso, na sua simplicidade de nascimento, origem e condição, Joaquim dos Anjos acreditava-se músico de certa ordem, pois, além de tocar flauta, compunha valsas, tangos e acompanhamentos de modinhas.

Uma polca sua – “Siri sem unha” – e uma valsa – “Mágoas do coração” – tiveram algum sucesso, a ponto de vender ele a propriedade de cada uma, por cinquenta mil-réis, a uma casa de músicas e pianos da rua do Ouvidor.

O seu saber musical era fraco; adivinhava mais do que empregava noções teóricas que tivesse estudado.

Aprendeu a “artinha” musical na terra do seu nascimento, nos arredores de Diamantina, em cujas festas de igreja a sua flauta brilhara, e era tido por muitos como o primeiro flautista do lugar. Embora gozando desta fama animadora, nunca quis ampliar os seus conhecimentos musicais. Ficara na “artinha” de Francisco Manuel, que sabia de cor; mas não saíra dela, para ir além.

[...]

7. No contexto dessa narrativa, no trecho "Aprendeu a ‘artinha’ musical na terra do seu nascimento", no 4º parágrafo, a expressão destacada sugere que Joaquim

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Compõe Comigo

Vem, vem...
Fazer parte dessa história.
Tira o verso da memória.
Meu parceiro, meu amigo.

Vem, vem!
Chega junto, se acomoda.
Vem aqui pra Nossa Roda,
Vem compor comigo!

Compor é passear no infinito
E o Samba é o trajeto mais bonito.

Se até os planetas vagam pelo Universo,
Vivo, vadiando, verso em verso.

É mistério a vida,
É mistério a criação.
Surpreendentemente aparece a inspiração.

Vem ser aprendiz
Dessa raiz resplandecente:
Venha ser feliz - compõe com a gente!

8. No texto, nos versos “Vem, vem! / Chega junto, se acomoda", na 2ª estrofe, há a presença da variedade linguística

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9. Na tirinha, o trocadilho “Martou no peito”, no 3º quadrinho, em vez de “matou no peito” significa que

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A Seca do Ceará

Seca as terras, as folhas caem,
Morre o gado, sai o povo,
O vento varre a campina,
Rebenta a seca de novo;

Cinco, seis mil emigrantes,
Flagelados retirantes
Vagam mendigando o pão,
Acabam-se os animais,
Ficando limpo os currais
Onde houve a criação.

Não se vê uma folha verde
Em todo aquele sertão,
Não há um ente d'aqueles
Que mostre satisfação.

Os touros que nas fazendas
Entravam em lutas tremendas,
Hoje nem vão mais o campo;
É um sítio de amarguras,
Nem mais nas noites escuras
Lampeja um só pirilampo.
[...]

10. No poema, a linguagem marcada por expressões que refletem a realidade cultural e social do sertão nordestino contribui para