Leia o texto abaixo.
Jogos digitais são aliados na popularização da ciência
Instituições públicas são as que lideram a produção de jogos com esse objetivo, mas diminuição de recursos humanos e financeiros impede a sociedade de se beneficiar do potencial dos “games”.
Com a ampliação de canais e de mídias nas últimas décadas, em função dos avanços tecnológicos, reter o público em temas sobre a ciência se tornou um desafio ainda maior. Existem vários meios a partir dos quais o conhecimento científico pode ser compartilhado e discutido com um público mais amplo, mas a necessidade de construir canais de integração da ciência com os vários aspectos da vida cotidiana das pessoas em sociedade levou pesquisadores e divulgadores científicos a empreenderem importantes movimentos de inovação.
Ao lado dos tradicionais livros didáticos, textos e conteúdos para jornais, TV e rádio, novas mídias e formatos são hoje usados para despertar o interesse da opinião pública pelos assuntos da ciência, incluindo Histórias em Quadrinhos (HQs), animações, peças teatrais, vídeos, páginas em serviços de redes sociais, canais no YouTube e jogos digitais. Cada um deles representa uma estratégia prática de divulgação científica para a capacitação e educação dos cidadãos de modo geral, atuando em diferentes faixas etárias.
O campo da divulgação científica é reconhecido pela abertura às experimentações e pelo acolhimento de iniciativas com variadas mídias, descreve o pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Marcelo de Vasconcellos. "Por isso, por exemplo, tem tantas pessoas que lidam com a divulgação científica em plataformas como YouTube e outros pontos da internet. Existe toda uma ideia de que deve ser feito e nós podemos fazer, usando diferentes mídias", comenta. [...]
1. No texto sobre a popularização da ciência, a expressão “abertura às experimentações” (3º parágrafo) refere-se a:
Leia o texto abaixo.
Inovar para quê?
Atualmente, o valor da inovação é tão amplamente reconhecido e naturalizado que a pergunta do título pode parecer estranha num primeiro momento. Afinal, quem questionaria o valor de algo vinculado ao desenvolvimento tecnológico e ao progresso econômico e social? Essa visão estritamente positiva da inovação, substantivada na forma de uma resposta quase mítica para qualquer tipo de problema, obscurece diversos aspectos importantes da mudança tecnológica e social, como a complexidade do processo, suas contradições e contingências. Além disso, o uso indiscriminado do termo, como um fim em si mesmo, acaba por abrir brechas a discursos vazios, rótulos sem conteúdo e mitificações tautológicas, como “inovar em inovação”.
Nem sempre, porém, foi assim. Segundo pesquisas historiográficas, durante muito tempo o termo inovação teve um significado pejorativo, como algo associado à subversão, a mudanças indesejadas nas ordens estabelecidas, servindo, inclusive, de arma linguística em disputas religiosas e políticas, como no caso da Reforma Protestante e da Revolução Francesa. A virada de sentido só teve início em meados do século XIX, quando a conotação positiva, vinculada ao progresso, passou a conviver com a negativa, associada a algo herético, que contraria a ordem e a tradição. Essa passagem ocorreu gradualmente e, não por acaso, teve como pano de fundo uma época marcada pela transformação nas formas de compreender a relação com o passado e com as tradições.
2. No trecho “Essa passagem ocorreu gradualmente”, no 2º parágrafo, a expressão em destaque refere-se:
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Ensino Médio noturno é essencial para que jovens possam se manter no estudo
A reforma do Ensino Médio segue gerando discussões. O tema de agora é o ensino noturno, que a princípio seria abolido, mas, após uma “reforma da reforma", foi mantido. Daniel Cara, da Faculdade de Educação da USP, diz que o oferecimento do Ensino Médio noturno é essencial para a realidade brasileira e aboli-lo causaria consequências sérias para a educação nacional.
[...] Questões de pobreza, dificuldade de acesso a uma renda digna e problemas familiares são alguns fatores que impedem o cenário ideal de que o jovem precisa apenas estudar. Na prática, se eles precisarem escolher entre estudo e trabalho, optarão pela renda por uma questão de sobrevivência. Mas o Ensino Médio noturno faz justamente essa concessão de oferecer mais oportunidades para os menos privilegiados. Daniel Cara inclusive lembra de sua própria experiência como exemplo: “Eu fui aluno de escola técnica estadual, e o último ano do meu curso era noturno, o que era necessário para fazermos o estágio. Então, foi uma fase importantíssima da minha vida".
3. No texto, um recurso argumentativo utilizado pelo autor para defender a manutenção do Ensino Médio noturno é:
Leia o texto abaixo.
Ensino Médio noturno é essencial para que jovens possam se manter no estudo
"O Ensino Médio noturno sempre foi imprescindível para a garantia do direito de educação. A realidade é que a maior parte dos estudantes de periferia, a partir dos 16 anos, sonha em encontrar um lugar no mercado de trabalho. O Ensino Médio noturno cumpre a tarefa de garantir tanto a conclusão da educação básica quanto o ingresso no mercado de trabalho", afirma ele. [...] Questões de pobreza, dificuldade de acesso a uma renda digna e problemas familiares são alguns fatores que impedem o cenário ideal de que o jovem precisa apenas estudar. Na prática, se eles precisarem escolher entre estudo e trabalho, optarão pela renda por uma questão de sobrevivência.
4. No texto, a principal estratégia argumentativa utilizada pelo autor para convencer o leitor sobre a relevância do Ensino Médio noturno é:
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O mistério do guarda-chuva perdido
Foi só sair de casa sem guarda-chuva que a chuva resolveu cair. Cláudio, experiente na arte de se molhar, aceitou o destino e seguiu caminhando, torcendo para que o vento não virasse sua camisa em um cartaz de transparência involuntária.
Ao chegar ao trabalho, a surpresa: lá estava seu guarda-chuva, encostado no canto da sala, seco e intacto, como se nunca tivesse saído dali. [...]
5. O trecho do texto que expressa uma relação de causa e consequência é:
Leia o texto abaixo.
27 de dezembro
[...] A secretaria, em geral tão pitoresca para despertar reflexões, esteve de uma pobreza franciscana. O ministro esteve ausente. Tenho reparado que, o ministro presente, vive o edifício. Não sei donde lhe vem isso, mas é verdade que verifico. O Lopes, médium “curador”, convidou-me a ir assistir os serões musicais na casa dele.
A filha toca piano, e dizem que bem; há uma outra vizinha que executa ao violino, e a elas acompanhará dona Maria José de Brito, primeiro prêmio de flauta do Instituto. Ansioso espero a coisa, tanto mais que me será deveras novo ouvir uma moça tocar flauta. Oh! Que dia! Infame, não vale dois caracóis!
6. No trecho "A filha toca piano, e dizem que bem; há uma outra vizinha que executa ao violino (...)", no último parágrafo, o termo destacado elas retoma:
Leia o texto abaixo.
Não esperem os homens por, maior que seja o progresso da sua inteligência, chegar a conhecer as verdades capitais e primitivas sobre a essência e natureza das coisas: mudarão de erros, fábulas, hipóteses e teorias, mas nunca poderão alcançar conhecimentos que hajam de mudar a natureza humana, e fazer os homens diversos do que farão e do que são.
7. No trecho, a palavra “que” em "[...] nunca poderão alcançar conhecimentos que hajam de mudar a natureza humana" refere-se:
Leia o texto abaixo.
O Amansador
[...] Voltou-se Manuel, já de ânimo sereno, designando o animal com um aceno da mão estendida:
— Pois a égua aí está, senhores. Quem quiser que a monte. Se é tão fácil!
Alguns dos peões se adiantaram para tentar cavalgar o animal novamente; não deram, porém, dez passos. Mal lhes pressentiu o intento, a égua, volvendo sobre as mãos de um tranco e upando as ancas, arremessou uma cascata de coices, afugentando os fanfarrões [...]. A formosa besta correu então para junto do gaúcho, roçando o pescoço como se o afagasse. Ele a sossegou, amimando-lhe o pêlo dourado [...]. Entretanto, Manuel montara novamente, desta vez com toda pachorra, sem que a égua fizesse o menor movimento de impaciência. Antes, mostrava grande contentamento em obedecer ao gesto do gaúcho.
8. No texto, a relação de causa e consequência que explica por que Manuel conseguiu acalmar e montar a égua sem resistência está expressa pelo fato de:
Leia o texto abaixo.
O tempo suspenso na fila
Filas de supermercado são como portais para outra dimensão. Você entra com pressa, mas ali dentro o tempo se comporta de um jeito estranho. Tudo parece parado, mas, de algum modo, as horas avançam. E foi exatamente isso que Margarida percebeu quando escolheu mal, como sempre, a fila do caixa 7.
Margarida suspirou. Sempre assim. Se tivesse escolhido outra fila, a lógica do universo garantiria que a mais lenta seria justamente a dela. Era uma espécie de maldição matemática, um teorema invisível que regia os supermercados.
9. No trecho "E foi exatamente isso que Margarida percebeu quando escolheu mal, como sempre, a fila do caixa 7.” (1° parágrafo), o termo destacado tem como referente:
Leia o texto abaixo.
Contra a decadência da cultura de aprendizagem
[...] Só que, mais uma vez, venceu a inércia do insuficiente status quo - ou a convicção tapada de que o ensino público alemão continua sendo o melhor do mundo. Então seguiu-se à falha TIMSS o choque PISA. Finalmente parecia que os responsáveis políticos e o público interessado havia reconhecido a necessidade de reformas profundas. Entraram em foco na discussão política de formação as questões da qualidade das instituições de ensino pedagógico-elementar e escolar. Nisso, foram criticadas as instituições de educação de pedagogia elementar, principalmente as que exigem menos das crianças e, consequentemente, não aproveitam os “recursos humanos" existentes.
10. No trecho "Nisso, foram criticadas as instituições de educação de pedagogia elementar, principalmente as que exigem menos das crianças [...]" (3° parágrafo) o termo destacado refere-se:
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