Leia o texto a seguir para responder aos itens 1 e 2.
Item 1. No segundo quadrinho, no trecho “Sabiam que vocês também podem (...)” a palavra destacada tem o mesmo sentido de
Item 2. No último quadrinho, no trecho “Posso su- gerir uma cantina maior na escola? Ou construir mais uma?", a palavra destacada gera o efeito de sentido de
Leia o texto a seguir para responder aos itens 3 e 4.
O Gaúcho
Cap. I - O Pampa
Como são melancólicas e solenes, ao pino do sol, as vastas campinas que cingem as margens do Uruguai e seus afluentes! A savana se estende até onde a vista alcança, ondulando pelas sangas e co- xilhas, que parecem as ondas de um oceano verde. A solidão aqui é mais profunda e impressionante do que no mar. É um lugar deserto, marcado pela imobilidade, como se estivesse em silêncio diante da grandeza do céu. Um pássaro solitário corta o espaço, procurando sombra nas árvores que mar- geiam os riachos. Um potro selvagem corre, afas- tado do rebanho, brincando na grama.
No meio do mar, o marinheiro se sente sozinho; como um ponto perdido no infinito. O mar e o céu são como uma imensa concha. Mas em ambos, tudo se move e pulsa. As ondas não param; elas têm uma voz, murmuram. No céu, as nuvens mudam a cada instante com o vento; elas têm uma forma, uma expressão. O mar, sempre grandioso e belo, transborda de vida. O mesmo abismo profundo está cheio de vida, com muitos animais que surgem na superfície. O pampa, ao contrário, transmite calma e imobilidade. Quem se perde na planície sente-se mais do que sozinho, se sente oprimido. Parece que o espaço está paralisado, como uma mortalha sobre o homem. A nuvem é como uma joia presa no céu azul.
O chão parece uma lápide coberta de musgo, um piso sem fim. Em todo lugar, a paisagem é sem- pre a mesma. Não há vento para a natureza se mo- ver, nem um som que imite o balbucio do deserto. É uma calmaria da vida em meio à luz. O pampa é a terra dos tufões. Ali, nas planícies, o vento rei- na. Para a fúria dos elementos, o Criador criou as rochas rígidas da natureza. Diante de uma onda forte, colocou o rochedo; como um leito para fura- coões, espalhou, pela terra, as savanas da América e os desertos da África. O furacão se lança pelas pla- nícies, como um potro rebelde, misturando terra e céu em um turbilhão. [...]
Item 3. No segundo parágrafo, no trecho “O mar, sempre grandioso e belo, transborda de vida" a palavra destacada indica ideia de
Item 4. No trecho do último parágrafo “O pampa é a terra dos tufões. Ali, nas planícies, o vento rei- na.", a palavra destacada indica
Leia o texto a seguir para responder aos itens 5 e 6.
Ensinamentos geracionais ajudam na preservação da culinária tradicional indígena
Ameaçadas pela falta de demarcação de terras para plantio e pelo consumo cada vez mais fre- quente de alimentos ultraprocessados, receitas indígenas sobrevivem sendo passadas de uma ge- ração a outra
Desde cedo, Vera Kaninka aprendeu com seu pai que, toda vez que nasce um pé de araucária, nasce um ser Kaingang. A araucária, a fag, possui o tom, mesmo espírito que habita todos as pes- soas e seres Kaingang, singular para cada um. As- sim como os humanos, a araucária, utilizada pelos Kaingang na alimentação, educação, artesanato e como recurso espiritual, também é descendente dos irmãos Kamé e Kairu, responsáveis por criar todas as formas de vida e povoar a terra, segundo a cosmologia Kaingang.
Professora, hoje Vera trabalha com seus alunos da Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamen- tal Fag Nhin o mesmo conhecimento que aprendeu com seu pai. Alocada no limite invisível que separa Porto Alegre de Viamão, a escola recebe crianças e adolescentes dos seis aos 17 anos, que definem as regras das brincadeiras no intervalo entre as aulas em uma mistura de português e kaingang. Além da Matemática e do Português, os alunos da Fag Nhin também são apresentados desde cedo às discipli- nas de Língua Kaingang e de Valores Culturais, que substitui o Ensino Religioso na grade curricular da escola a partir do sexto ano do ensino fundamen- tal.
É através da disciplina de Valores Culturais, le- cionada por Vera, que a juventude da aldeia Fag Nhin, que se estende por 3,7 hectares cerceados por terra fog – não indígena, em Kaingang – na Lomba do Pinheiro, zona leste de Porto Alegre, en- tra em contato com a culinária tradicional ensina- da pelos mais velhos. Todas as segundas-feiras, a comunidade da aldeia tem compromisso marcado: no centro cultural, que tem suas paredes de ma- deira estampadas pelos grafismos Kaingang, estu- dantes, professores e pais se reúnem ao redor do fogo para preparar e consumir as receitas que são passadas de um Kaingang a outro há gerações. [...]
Item 5. No primeiro parágrafo, no trecho “Assim como os humanos, a araucária, utilizada pelos Kaingang na alimentação, educação, artesanato e como recurso espiritual também é descendente dos irmãos Kamé e Kairu (...)" a expressão desta- cada mostra que a araucária e os humanos
Item 6. No terceiro parágrafo, no trecho "Todas as segundas-feiras, a comunidade da aldeia tem compromisso marcado (...)" a expressão destaca- da indica que essa atividade é
Item 7. Leia o texto a seguir.
O espelho enganador
Na rua das Hortênsias, em que a aparência dita- va as regras do convívio social, Dona Marta era uma referência de elegância. Os vestidos impecáveis, as joias que reluziam sob a luz da manhã e a pos- tura altiva faziam dela um ícone de sofisticação. Pelos olhares admirados que recebia, parecia viver uma vida invejável, um conto de fadas tecido com seda e ouro.
Mas a realidade era bem diferente. Entre as pa- redes da casa em que morava, Dona Marta vivia um silêncio inquietante, povoado por contas vencidas, pela geladeira quase vazia e pelo medo constante de que a farsa fosse descoberta. A cada manhã, diante do espelho, ajustava os brincos de pérolas falsas, embora ninguém suspeitasse e ensaiava o sorriso que carregaria pelas ruas. Era uma másca- ra meticulosamente esculpida, capaz de enganar a todos. Ou quase todos.
Com o passar do tempo, no entanto, a farsa co- meçou a pesar. O espelho, antes cúmplice, passou a refletir não apenas a imagem que ela queria pro- jetar, mas também as fissuras de sua ilusão. Havia algo diferente em seu olhar, uma sombra de cansa- ço que nem o batom vermelho conseguia esconder.
O desmoronamento veio de forma inesperada. Em uma manhã como qualquer outra, ao caminhar pela praça central, um tropeço fez com que sua bolsa caísse, espalhando pelo chão suas joias cinti- lantes e falsas. O burburinho ao redor foi imediato. Esperava sussurros mordazes, olhares de julgamen- to, talvez até risadas contidas. No entanto, para sua surpresa, não encontrou desprezo. Encontrou mãos estendidas, palavras gentis, rostos que, pela primeira vez, pareciam enxergá-la de verdade.
Foi naquele instante, ali no chão, entre os res- tos de sua encenação, que Dona Marta percebeu: a verdadeira grandeza não estava nas aparências, porém, na coragem de se despir delas. Elegância não era um colar de pérolas e, sim, a honestidade de assumir as próprias fragilidades. Ao erguer-se, sentiu-se, pela primeira vez em anos, verdadeira- mente leve.
No terceiro parágrafo, no trecho “O espelho, antes cúmplice, passou a refletir não apenas a imagem que ela queria projetar, mas também as fissuras de sua ilusão.”, a expressão destacada indica
Leia o texto a seguir para responder aos itens 8 e 9.
Item 8. De acordo com os elementos verbais e não verbais desse texto, infere-se que
Item 9. A charge, ao comparar a formação de um planeta a uma receita culinária, produz um efeito de
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